terça-feira, 1 de dezembro de 2009

Tempos Modernos

Com o Metrô sempre lotado, acabo passando meu tempo de lata de serdinha reparando nas pessoas, aguçando meu lado de antropologa.


Dias desses duas jovens, com cerca de 20 anos, sentada uma ao lado da outro vinha fofocando e se maquiando como se estivessem no banheiro de casa. Achei muito inusitado:


_Pois é menina, e ele me disse que nunca mais vai falar com ela!!


_Ah, mas bem feito!! Me empresta seu rímel? O meu está meio seco.


_Claro, toma. E ela esta ARRASADA! Cuidado para não exagerar neste rímel, ele é potente.


_Tá. Mas eu soube que a mãe dela adorou o témino do namoro. ...Vê se tá bom de rímel?


_Tá bom. Foi é. Eu sempre achei ela igual a mãe: um saco. Me ajuda aqui, segura o espelho ara mim.....



E assim fui, olhando as meninas até a Carioca, que seguiram como se estivessem no mais íntimo dos espaços.



Realmente nos tempos modernos o público e o privado se confundem.




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