domingo, 15 de março de 2009
Descobertas
Vendo a propaganda da Peugeot, onde um carro entra por lugares inusitados, amei a musica.
Deixo aqui para ouvir de vez em quando.
http://www.youtube.com/watch?v=k0LYmpj72N4&feature=related
Deixo aqui para ouvir de vez em quando.
http://www.youtube.com/watch?v=k0LYmpj72N4&feature=related
Minha peça predileta
Assim que saímos de Hamlet, meu marido, extasiado com a peça, comentou:
_ Foi a melhor peça da minha vida!
Adorei o comentário. Fiquei feliz por vê-lo feliz! Concordei na hora, a peça realmente é foda, mas sabia que não era a peça da minha vida.
E fiquei pensando em qual havia sido, até agora claro, a peça da minha vida.
E no dia seguinte ela veio: “Não sobre o amor” de Felipe Hirsch. Cenário de Daniela Thomas. Com Leonardo Medeiros e Arieta Corrêa.
O texto, feito por Hirsch, trata da troca de correspondência entre Victor Shklovsky, importante teórico do formalismo russo, e a romancista franco-russa Elsa Triolet.
Ali, os dois literários falam sobre sua relação amorosa, o exílio de Shklovsky, suas memórias e o ato de criação literária. Tudo envolto em uma aura muito delicada e precisa, evitando expor seus sentimentos já que eram amantes. As frases mais marcantes eram projetadas nas paredes, dando um efeito muito legal.
Algumas frases que me marcaram:
“Todas as palavras boas estão pálidas de exaustão. Flores, lua, olhos, lábios. Eu gostaria de escrever como se a literatura nunca tivesse existido. Eu não consigo; a ironia devora as palavras.” Victor.
“Pare de escrever o quanto, o quanto, o quanto, o quanto, o quanto você me ama, pois no terceiro quanto já estou pensando em outra coisa” De Elsa para Victor
“Um estrangeiro é aquele cujo amor está em outro lugar”. Victor sobre seu exílio.
O que mais me arrasou ao escrever esta mensagem foi que as frases acima foram pinçadas na internet. Perdi o arquivo que havia anotado além dessas, outras frases maravilhosas, mas que a minha memória não se recorda.
Vou procurar pela casa toda. E quando achar postarei a minha predileta.
_ Foi a melhor peça da minha vida!
Adorei o comentário. Fiquei feliz por vê-lo feliz! Concordei na hora, a peça realmente é foda, mas sabia que não era a peça da minha vida.
E fiquei pensando em qual havia sido, até agora claro, a peça da minha vida.
E no dia seguinte ela veio: “Não sobre o amor” de Felipe Hirsch. Cenário de Daniela Thomas. Com Leonardo Medeiros e Arieta Corrêa.
O texto, feito por Hirsch, trata da troca de correspondência entre Victor Shklovsky, importante teórico do formalismo russo, e a romancista franco-russa Elsa Triolet.
Ali, os dois literários falam sobre sua relação amorosa, o exílio de Shklovsky, suas memórias e o ato de criação literária. Tudo envolto em uma aura muito delicada e precisa, evitando expor seus sentimentos já que eram amantes. As frases mais marcantes eram projetadas nas paredes, dando um efeito muito legal.
Algumas frases que me marcaram:
“Todas as palavras boas estão pálidas de exaustão. Flores, lua, olhos, lábios. Eu gostaria de escrever como se a literatura nunca tivesse existido. Eu não consigo; a ironia devora as palavras.” Victor.
“Pare de escrever o quanto, o quanto, o quanto, o quanto, o quanto você me ama, pois no terceiro quanto já estou pensando em outra coisa” De Elsa para Victor
“Um estrangeiro é aquele cujo amor está em outro lugar”. Victor sobre seu exílio.
O que mais me arrasou ao escrever esta mensagem foi que as frases acima foram pinçadas na internet. Perdi o arquivo que havia anotado além dessas, outras frases maravilhosas, mas que a minha memória não se recorda.
Vou procurar pela casa toda. E quando achar postarei a minha predileta.
Usa Rebecca, usa!!!
Em uma das ótimas conversas com minha querida amiga Rebecca, ela mencionou um novo comercial da TIM, que ainda não tinha visto. Tenho reservado muito pouco de meu tempo para TV.
Assim, Rebecca me explicou que era um comercial super legal, que mostrava como o mundo estava mudando e a quebra de alguns paradigmas é citada no comercial.
O papo começou por conta de uma palestra que ela esta preparando sobre o uso de redes nas corporações. No seu processo de criação, já sabia exatamente o que queria falar, mas ainda buscava como fazê-lo. E ao mencionar o comercial, explicou:
_ É assim que eu queria começar, falando que o mundo está mudando.
Dei a idéia de usar o comercial mesmo. Mas ela está na dúvida, afinal não quer fazer merchandising para ninguém.
Enfim, fui ao youtube e achei o comercial.
Rebecca tem razão: o comercial é sensacional!
Vale a pena postá-lo aqui:
http://www.youtube.com/watch?v=x0O_ZZ_e4wA
Assim, Rebecca me explicou que era um comercial super legal, que mostrava como o mundo estava mudando e a quebra de alguns paradigmas é citada no comercial.
O papo começou por conta de uma palestra que ela esta preparando sobre o uso de redes nas corporações. No seu processo de criação, já sabia exatamente o que queria falar, mas ainda buscava como fazê-lo. E ao mencionar o comercial, explicou:
_ É assim que eu queria começar, falando que o mundo está mudando.
Dei a idéia de usar o comercial mesmo. Mas ela está na dúvida, afinal não quer fazer merchandising para ninguém.
Enfim, fui ao youtube e achei o comercial.
Rebecca tem razão: o comercial é sensacional!
Vale a pena postá-lo aqui:
http://www.youtube.com/watch?v=x0O_ZZ_e4wA
"Ser ou não ser, eis a questão"
Ontem fui ao teatro assistir Hamlet, sob a direção de Aderbal Freire Filho, com Wagner Moura no papel principal e grande elenco.
Fiquei encantada com o espetáculo.
Adoro a história, não é a toa que é um clássico mundial. Assim já se garante 50% de chance de ser um bom espetáculo.
Mas a atuação, o jogo de cena, o uso de imagens feitas na hora e projetadas ao fundo e o cenário extremamente simples fazem deste espetáculo um grande espetáculo.
Wagner Moura reina absoluto, tanto nos momentos dramáticos como nos momentos de descontração e cacos.
Fiquei encantada com o espetáculo.
Adoro a história, não é a toa que é um clássico mundial. Assim já se garante 50% de chance de ser um bom espetáculo.
Mas a atuação, o jogo de cena, o uso de imagens feitas na hora e projetadas ao fundo e o cenário extremamente simples fazem deste espetáculo um grande espetáculo.
Wagner Moura reina absoluto, tanto nos momentos dramáticos como nos momentos de descontração e cacos.
Gillray Coutinho, que faz o Polônio, braço direito do Rei, é um grande destaque. Os demais atores também dão um show.
Algumas frases famosas do texto valem a pena a reprodução:
"Fragilidade, teu nome é mulher"
"Há mais mistérios entre o céu e a terra, do que toda a nossa vã filosofia"
Enfim é um grande programa.
Enfim é um grande programa.
Eu recomendo!
quinta-feira, 12 de março de 2009
Vontade de fugir
Sabe quando a rotina, apesar de ser boa, te incomoda?
Pois é, hoje estou me sentindo assim.
Estou querendo ir ao cinema, a uma exposição ou algo do tipo. E há tantos eventos que estou querendo assistir, mas, por falta de tempo, vou protelando.
Hoje a minha vontade é sair do trabalho às três da tarde e ir direto para o CCBB. Ficar por lá e curtir toda a sua programação: uma exposição sobre a arte brasileira que estou louca para ver, o filme da tarde e para terminar a peça Maria Stuart.
Enfim, mas hoje tenho um relatório para finalizar, curso de inglês e para terminar, correr para casa e cuidar do meu filho.
É, vou seguir minha rotina, que por sinal gosto muito, mas que às vezes me cansa!
quinta-feira, 5 de março de 2009
O carnaval acabou e o ano começou!!!
Depois de passada a folia de Momo, agora consigo voltar para minha rotina e dedicar o pouco tempo que me resta à coisas que me distraem, entre elas este blog.
E para recomeçar, gostaria de postar um crônica de minha querida Martha Medeiros.
Boa leitura.
Uma notinha instigante na Zero Hora de 30/09: foi realizado em Madri oPrimeiro Congresso Internacional da Felicidade, e a conclusão dos congressistas foi que a felicidade só é alcançada depois dos 35 anos. Quem participou desse encontro? Psicólogos, sociólogos, artistas de circo? Não sei. Mas gostei do resultado. A maioria das pessoas, quando são questionadas sobre o assunto, dizem: "Não existe felicidade, existem apenas momentos felizes".
É o que eu pensava quando habitava a caverna dos 17 anos, para onde não voltaria nem puxada pelos cabelos. Era angústia, solidão, impasses e incertezas pra tudo quantoera lado, minimizados por um garden party de vez em quando, um campeonatode tênis, um feriadão em Garopaba. Os tais momentos felizes.
Adolescente é buzinado dia e noite: tem que estudar para o vestibular,aprender inglês, usar camisinha, dizer não às drogas, não beber quando dirigir, dar satisfação aos pais, ler livros que não quer e administrardezenas de paixões fulminantes e rompimentos. Não tem grana para ter o próprio canto, costuma deprimir-se de segunda a sexta e só se diverte aossábados, em locais onde sempre tem fila. É o apocalipse. Felicidade, onde está você?
Aqui, na casa dos 30 e sua vizinhança. Está certo que surgem umas ruguinhas, umas mechas brancas e a barrigasalienta-se, mas é um preço justo para o que se ganha em troca. Pense bem: depois dos 30, você paga do próprio bolso o que come e o que veste. Vira-seno inglês, no francês, no italiano e no iídiche, e ai de quem rir do seusotaque. Não tenta mais o suicídio quando um amor não dá certo, enjoou docheiro da maconha, apaixonou-se por literatura, trocou sua mochila por uma Samsonite e não precisa da autorização de ninguém para assistir ao canal da Playboy.
Talvez não tenha se tornado o bam-bam-bam que sonhou um dia, mas reconhece o rosto que vê no espelho, sabe de quem se trata e simpatiza como cara. Depois que cumprimos as missões impostas no berço — ter uma profissão,casar e procriar — passamos a ser livres, a escrever nossa própria história, a valorizar nossas qualidades e ter um certo carinho por nossosdefeitos. Somos os titulares de nossas decisões. A juventude faz bem para apele, mas nunca salvou ninguém de ser careta. A maturidade, sim, permite uma certa loucura.
Eu concordo em gênero, número e grau com minha querida cronista: estou, a cada dia que passa, me sentindo cada vez melhor!!!
BJS
E para recomeçar, gostaria de postar um crônica de minha querida Martha Medeiros.
Boa leitura.
Uma notinha instigante na Zero Hora de 30/09: foi realizado em Madri oPrimeiro Congresso Internacional da Felicidade, e a conclusão dos congressistas foi que a felicidade só é alcançada depois dos 35 anos. Quem participou desse encontro? Psicólogos, sociólogos, artistas de circo? Não sei. Mas gostei do resultado. A maioria das pessoas, quando são questionadas sobre o assunto, dizem: "Não existe felicidade, existem apenas momentos felizes".
É o que eu pensava quando habitava a caverna dos 17 anos, para onde não voltaria nem puxada pelos cabelos. Era angústia, solidão, impasses e incertezas pra tudo quantoera lado, minimizados por um garden party de vez em quando, um campeonatode tênis, um feriadão em Garopaba. Os tais momentos felizes.
Adolescente é buzinado dia e noite: tem que estudar para o vestibular,aprender inglês, usar camisinha, dizer não às drogas, não beber quando dirigir, dar satisfação aos pais, ler livros que não quer e administrardezenas de paixões fulminantes e rompimentos. Não tem grana para ter o próprio canto, costuma deprimir-se de segunda a sexta e só se diverte aossábados, em locais onde sempre tem fila. É o apocalipse. Felicidade, onde está você?
Aqui, na casa dos 30 e sua vizinhança. Está certo que surgem umas ruguinhas, umas mechas brancas e a barrigasalienta-se, mas é um preço justo para o que se ganha em troca. Pense bem: depois dos 30, você paga do próprio bolso o que come e o que veste. Vira-seno inglês, no francês, no italiano e no iídiche, e ai de quem rir do seusotaque. Não tenta mais o suicídio quando um amor não dá certo, enjoou docheiro da maconha, apaixonou-se por literatura, trocou sua mochila por uma Samsonite e não precisa da autorização de ninguém para assistir ao canal da Playboy.
Talvez não tenha se tornado o bam-bam-bam que sonhou um dia, mas reconhece o rosto que vê no espelho, sabe de quem se trata e simpatiza como cara. Depois que cumprimos as missões impostas no berço — ter uma profissão,casar e procriar — passamos a ser livres, a escrever nossa própria história, a valorizar nossas qualidades e ter um certo carinho por nossosdefeitos. Somos os titulares de nossas decisões. A juventude faz bem para apele, mas nunca salvou ninguém de ser careta. A maturidade, sim, permite uma certa loucura.
Eu concordo em gênero, número e grau com minha querida cronista: estou, a cada dia que passa, me sentindo cada vez melhor!!!
BJS
sexta-feira, 6 de fevereiro de 2009
quarta-feira, 4 de fevereiro de 2009
Tom Cruise no Rio!!
Gente o Tom Cruise está no Rio!!
E pensar que quando eu era adolescente sonhava com isso.
Lembro até quando uma brasileira foi atropelada por ele nos EUA e foi super bem assistida. SORTUDA!
Sempre quis vê-lo e achei que quando estivéssemos na mesma cidade eu não pouparia esforços para encontrá-lo.
Para minha surpresa eu não estou nem ai para a presença dele aqui. Ele esteve ontem do lado do meu trabalho e eu nem liguei! Nem fui tentar vê-lo.
Como é bom amadurecer!!!!!
sábado, 24 de janeiro de 2009
Filhos
Todo casal com filhos sabe o quanto tê-los custa para a sua intimidade.
Meu marido e eu temos um filho de 5 anos e depois que ele nasceu nosso tempo a sós mudou muito. Claro que vale a pena, mas como estamos juntos há quase 12 anos, tivemos que nos adaptar a nossa nova realidade.
Assim, investidas na madruga e nos inícios das manhãs são bastante constante aqui em casa.
Dias desses, num início de manhã, beijo vai beijo vem e trancamos a porta do nosso quarto (para evitar flagrantes!) Voltamos aos trabalhos e ouvimos batidas na porta.
- “Ah não...” Falamos juntos.
Desconfiada que não era o filho, já que normalmente ele bate e pede para abrirmos, fui abrir a porta devagarzinho.
E quem era??
Nosso gato, que carente, queria dormir na nossa cama!!
FILHOS!!!
sexta-feira, 2 de janeiro de 2009
Feliz 2009
Que 2009 seje repleto de:
saúde - como os corpos bronzeados de verão
energia - como uma bateria de escola de samba
felicidade - como o sorisso de uma criança
paz - como numa segunda a noite em Santa Teresa
fé - como o Elvis que acha que vamos sempre brincar com ele todos os dias, todas as horas
amor - como um casal em lua-de-mel
beleza - como a flor do mandacaru e de
esperança - como quando fazemos os planos de início de ano.
E para celebrar 2009, a músaica que inspirou o nome deste blog:
http://www.youtube.com/watch?v=aEYTgoU9vCM
saúde - como os corpos bronzeados de verão
energia - como uma bateria de escola de samba
felicidade - como o sorisso de uma criança
paz - como numa segunda a noite em Santa Teresa
fé - como o Elvis que acha que vamos sempre brincar com ele todos os dias, todas as horas
amor - como um casal em lua-de-mel
beleza - como a flor do mandacaru e de
esperança - como quando fazemos os planos de início de ano.
E para celebrar 2009, a músaica que inspirou o nome deste blog:
http://www.youtube.com/watch?v=aEYTgoU9vCM
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