sexta-feira, 22 de janeiro de 2010

Singelamente macabro


“Deixa ela entrar” está sendo considerado pela crítica como o melhor filme sobre vampiros de todos os tempos. Fui ver para crer e gostei demais, apesar de ainda considerar o Drácula de Bram Stoker o melhor de todos.

Em “Deixe ela entrar” conhecemos Oskar um menino gracioso mas que não se relaciona bem na escola, tem uma mãe ausente separada do pai que por sua vez tambem não dá muita bola para o menino.
Eli e uma menina de 12 anos, assim como Oskar, mas é vampira há mais de 100 anos como ela mesma diz.

Num certo momento Oskar sente imensa vontade de se vingar dos meninos malvados ensaiando sozinho em seu quarto situacões em que ele se defende com uma faca.
Eli tem forca e poderes e isso a atormenta. Quando mata para se alimentar sofre e procede como todo vampiro apaixonado: pede que Oskar se afaste.

Aos poucos se tornam cada vez mais próximos. Nos momentos brandos dançam ao som de música romântica francesa escolhida por Eli e rock pop sueco escolhido por Oskar, evidenciando os diferentes gostos e mundo dos dois.

No final do filme Oskar salva Eli de um ex-marido de uma de suas vítimas e na seqüência Eli salva Oskar do massacre de seus rivais juvenis. Realmente o mundo é muito violento para os dois, que resolvem fugir, juntos, cúmplices. Uma linda história de amor.

O filme vale muito à pena. Mas não superou Garry Oldman e Winona Ryder, pelo menos para mim.

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