sexta-feira, 23 de setembro de 2011

O sábio Dalai Lama

Dalai Lama esteve no Brasil há duas semanas e como tenho muita admiração pelo budismo e por Tenzin Gyatso, particularmente, procuro acompanhar e refletir sobre suas palavras.

Hoje, navegando pela internet, achei esta notícia já um pouco velhas, mas extremamente relevante que gostaria de compartilhar com vocês.

Vamos a ela:



Dalai Lama está em sua quarta passagem pelo Brasil e participou nesta sexta-feira (16) de um debate com médicos e pesquisadores do cérebro sobre mente e consciência. O líder religioso disse que para o budismo não há a diferença feita pelos ocidentais entre razão e emoção. "A cultura ocidental separa mente, consciência etc., mas a neuroimagem ainda está  limitada a uma esfera. Há a consciência sensorial, presente no sono", afirmou.
O 14º Dalai Lama, Tenzin Gyatso, questionou a ciência pela busca por delimitar a consciência (usando imagens do cérebro). Para ele, há consciência a partir do momento em que há vida. Além disso, ele pregou a expansão da conhecimento como maneira para atingir a felicidade, por meio do treino da mente para transformar as más emoções em boas.
Cientistas nacionais e internacionais apresentaram estudos que mostram estados mínimos de consciência em pacientes que eram classificados como em estado vegetativo. Cerca de 20% deles possuíam respostas cerebrais a estímulos, apesar de não conseguirem se movimentar. Na outra parte da palestra, foram apresentados estudos que mostram mudanças no cérebro provocadas pela meditação e seu uso para tratamento psicológico.
Mais do que falar sobre ciência, e apresentar seus conhecimentos, Dalai Lama questionou os cientistas em buscas de mais conhecimento sobre a mente. Ele defende o profundo conhecimento do cérebro e desenvolvimento da ciência, para que  os resultados então, possam ser usados pela religião.

Ao afirmar que onde há vida há consciência, ao afirmar que razão e emoção não são duas condicionantes separadas e ao chamar a atenção para a necessidade de estudarmos mais a consciência humana e só depois tirarmos conclusão, nosso Dalai consegue ser coerente, sábio e objetivo, e tudo isso em poucas palavras! SALVE, SALVE

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